terça-feira, 5 de abril de 2016

"Descobri que além de ser um anjo,


Eu tenho cinco inimigos ““...
Nunca julguei o caminho de ninguém, no entanto, trilhei o meu e tentei passar aos meus comandados o caminho que eu julgo certo e, creio ter feito a diferença, não como um fanático e sim pelo simples fato de ser o certo a fazer, sem esperar nada em troca.
Quando cheguei à Chácara Bela Vista, tomei de assalto o comando do esporte, se não o fizesse, pessoas de má índole o faria.
Andei por todos os blocos, à cata de meninos, pra provar que praticar esporte seria mais lucrativo que ser aviãozinho do tráfico.
No recrutamento, um pai me disse:
_Não quero meu filho envolvido com essa gente do futebol, não presta essa gente do futebol.
Argumentos eu tinha, só não quis discutir e relevei, a opinião das pessoas deve ser respeitada.
Juntei esses meninos com os que já eram do time e aos meus filhos, dei a eles ensinamentos da vida e provei pra eles que heróis de verdade eram seus pais. o Dínamo passou a representar o bairro e, se nada funcionava e não havia condições, assim mesmo, nos tornamos exemplo de lealdade e correção, a ponto de todos os moradores torcerem por nós.
Os anos se passaram e uma epidemia se alastrou pelo bairro, a droga e o crime mostraram sua face horrenda.
Numa tarde de sábado, eu no meu comércio, por não haver jogo, quase todos os meninos estavam em frente da minha banca, ouvindo Rap.
Aquele pai, que anos antes havia me repelido, me chamou de canto.
_Eu sei que fui cretino, mas descobri que a única turma que não tem envolvimento com as drogas é justamente a turma do futebol, meu filho anda por aí sem rumo e eu queria que ele fosse feito os seus meninos.
Ainda que, soasse como vingança para mim, essa é uma situação que não me alegra ter razão, aquele menino, por ignorância do pai, já havia se perdido.

terça-feira, 22 de março de 2016

Uma do Lula

Era chamado de Lula, mas seu nome é Edemilson José Silva, grande colaborador e amigo e, às vezes jogava no gol, mas era zagueiro mesmo. Dessas pessoas alegres, que fazem um passeio valer a pena.
E foi num passeio, ou melhor, num jogo do campeonato da favela São Remo, no Rio Pequeno (Butantã) que aconteceu a máxima. Era um jogo classificatório do torneio, mas, por ser um feriado, a partida ganhou status de festival, ou seja, quem vencesse levava um troféu. Aquele time, que tinha Alemão, Dener, Lucas, Edson e etc., já estava se tornando imbatível e o adversário era a Ponte Preta do bairro do Bonfiglioli.
O Lula era muito alto para a idade dele, dava certo temor nos adversários, mas isso, até ele começar a brincar, e, nessa partida ele estava desocupado, nosso time jogava muito e a bola mal chegava à nossa área, e fácil chegamos à vantagem de quatro x zero, tudo muito normal, até conversávamos entre nós e ele, é claro reclamava de estar sem fazer nada. Tudo indicava que não aconteceria nada de mais, até que, quase pra encerrar o tempo, o técnico da Ponte pediu pra substituir o centroavante.
Tudo normal, a não ser o fato do substituto ser um guri, que não media 1 metro e meio de altura, desses garotos que fácil ganham o apelido de Cafu, típico pretinho com cabelos de índio, o calção dele batia nas canelas, foi engraçado ver ele entrar em campo, ainda ajeitando a camisa tamanho grande e foi muito mais engraçado, quando ele se posicionou na meia lua da nossa área, onde se posicionam os atacantes.O Lula(pra fazer graça) saiu da área pra marcar ele de perto.
Sai de perto desse guri_gritei, já sentindo o perigo eminente.
O Lula passou a conversar com o garoto, uma cena digna de comédia pastelão, um gigante e um anão, lá no banco, nós riamos.
Perdemos a bola no meio, o volante jogou a bola com muita força para o ataque, muito forte para o diminuto atacante...num lance de habilidade, o guri esticou a perna e amorteceu a bola com a perna esquerda, a bola ficou ali, parada a seus pés, do nada, com a perna direita bateu de leve e ela subiu, o Lula, que estava ainda perto esticou-se, não adiantou nada, a bola já havia o encoberto, o pequeno já a esperava do outro lado, dessa vez não a amorteceu, deu um leve toque e ela tornou a subir, antes de ela cair, virou o corpo e bateu nela, de voleio.
Já viu 2 times comemorando um gol???Pois, foi isso que aconteceu a seguir.
Maravilhados com o lance aplaudimos o guri, nossos jogadores abraçavam e cumprimentavam como se fosse gol nosso.
No fim do jogo, o Lula entregou nosso troféu pro Cafu.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Malandro é o gato


Já estava me preparando pra me despedir da zona Leste, de malas prontas, em pouco tempo, iria para a Chácara Bela Vista. Normal, que nesse tempo eu tivesse dado uma pausa nas atividades esportiva, portanto, deixei o Dínamo em espera.
Foi nesse tempo, que me convidaram para cuidar do primeiro quadro do Unidos do Morro, aceitei o convite, pra provar(pra mim mesmo) que não era um treinador do infantil, posto que, algumas pessoas, assim me rotulavam.Acompanhei o time, durante duas partidas, pra estuda-lo.Convoquei pra minha assistente, a inoxidável 
Alessandra Zaffani, pra me acompanhar nessa aventura.Assistimos as partidas e, observei que, apesar de ser muito forte, em termos de valores individuais, não tinha qualquer noção de continuidade e padrão de jogo.Apesar de ter oTchesco Nascimento e seu irmão Carlos Alberto no meio de campo, faltava organização e, apesar de começar ganhando os jogos, terminava cedendo o empate e terminava por perder os jogos.Ah, ainda tinha o problema de hierarquia, todo mundo se julgava apto a comandar.Logo que cheguei, pude ouvir, de um dos jogadores do segundo quadro, a seguinte piadinha:O que um técnico de crianças veio fazer aqui??Pilhéria, que eu fiz não ter ouvido... melhor mostrar, que bater boca.
Bom, ficou combinado que eu assumiria o comando na terceira partida e, seria num festival em Carapicuiba-SP, na COHAB 5, contra o imortal Avaí.
Bem...quem não sabe nada da Várzea de São Paulo, não faz a menor ideia do que eu estou falando, o citado time já era grande, quando nos anos 70, a Copa Kaiser, ainda era chamada de "Desafio ao Galo" e, era transmitida pela Rede Record, com narração de fausto Silva, todo domingo. De manhã. Isso...e, estava eu, na primeira e maior COHAB do Brasil, no campo do "BICHO PAPÃO", faziam 8 anos que o primeirinho deles não sabia o que era derrota.8 anos sem perder pra ninguém.
Técnico de crianças ???Fica aí!
Logo ao chegar, fomos recebidos com vaias e intimidações. Olhei pra Alê e ela estava tranquila, sempre me impressionou isso nessa menina, em casos que muitos homens afinavam, ela pelo contrário, se impunha...a espetacular Alê.
Infelizmente, as pessoas não estudam os adversários, eu era a única pessoa que conhecia a historia do Avaí, o segundinho entrou em campo e, jogou, de igual pra igual.Melhor dizendo...tentou jogar (na verdade, nem viu a cor da bola)quando caminhávamos para o vestiário, encontramos os jogadores do segundinho, vindo cabisbaixos e o técnico gritou:Esse nós ganhamos de 8 x 0, o primeiro vai de 16, disse isso e cutucou meu peito com o polegar, se eu estivesse na minha casa...mas eu estava na COHAB 5, tranquilamente olhei pra arquibancada, que esperava a reação: Bom nesse caso, a gente já pode ir embora, né???Vocês já ganharam e o jogo nem começou. Como quem se sente contrariado, o cara saiu da frente e me deixou entrar no vestiário.Lá dentro encontrei um time totalmente apavorado, uma bagunça, todo mundo falando ao mesmo tempo, só uma pessoa estava calma, o tal do Tchesco e, como ele me conhecia, estava esperando eu entrar em ação.
Pedi que me ouvissem, continuou a balburdia, pedi atenção de novo, nada.O Tchesco estava sentado e agora ria, havia uma cadeira na minha frente, dei-lhe uma bica, a cadeira voou e chocou-se contra a parede, os jogadores se assustaram e voltaram a atenção.Só quem fala aqui sou eu, estamos entendidos ???E como ninguém se manifestou, continuei... O grande problema aqui é o seguinte: todo mundo vem aqui, pra encarar esse time de nível profissional e, nós não somos profissionais, nós temos a pretênção de ser... então vai ser assim...excepcionalmente hoje, nós somos 10 volantes e 1 goleiro, defendemos o jogo todo e, quando chegar a hora eu aviso.
Basicamente era isso, nós iríamos defender, o time todo, o tempo todo e, eu tinha um trunfo na manga.A Alê já me esperava no banco, pedi que atualizasse o relógio e me falasse a cada 5 minutos, subitamente me aparece o dono do time, o Gavião dizendo que apenas o técnico, mais 1 pessoa poderiam permanecer no banco de reservas.Na lata, eu disse tchau(de que iria me servir um presidente do meu lado???)
E, assim o Dínamo tomou o "comando" do Unidos do Morro...dois no campo e dois no banco.Começou o jogo, do jeito combinado, os caras jogavam muito mesmo...gritaram que o trio de meio-campo era da Associação Atlética Ponte Preta, mas o nosso time defendia e, tome bola pro mato.(Já viu esses times que o lateral esquerdo vira a bola no peito do lateral direito e vice-versa?)Acontece que o meu time gostou de fazer isso, teve uma hora que o nosso centro avante estava dando combate ao lateral adversário, na nossa área.Primeiro a torcida fez piada, chamou o nosso time de fazendeiros, eles tocavam a bola e nós a mandávamos pra fora.
Acabou o primeiro tempo e fomos para o vestiário rindo, a empáfia deles já não era a mesma.No vestiário todos fizeram silencio, pra me ouvir:-Muito prazer, meu nome é Nilton, a gente vai continuar jogando do mesmo modo, somos visitantes, quem tem obrigação de ganhar é o dono da casa, quanto mais o tempo passar, mais a obrigação de ganhar vai apertar a vaidade deles, e...até a hora que eu mandar, a gente não muda.Fechamos para gritar o nome do time e, já era outro time, um time com alma...o Tchêsco, ainda sorria.
Na saída do vestiário, o Gavião, por trás do alambrado me disse:-To começando a entender o que você está Fazendo, você é malandro. Antes que a vaidade me dominasse a Alê me socorreu, só o fato de ela estar lá, já me lembrava que eu era técnico do Dínamo, que significava "humildade", ela esfregava as mãos, como se antecipasse uma historia repetida, brilhavam, os olhos dela.
Começo do segundo tempo, empolgado com o desanimo do time da casa, nosso time vacilou, e o que parecia impossível aconteceu, eles fizeram um gol, e, por incrível que possa parecer, isso estava nos meus planos.Enquanto o nosso time levava a bola pro meio de campo, visualizei o Tchêsco e acenei com a cabeça, até aquele momento, nosso time mal tinha passado do meio de campo e, ninguém marcou o Neguinho, ele recebeu a bola e pariu em diagonal, com 3 toques, ele já estava na cara do goleiro, o goleiro que, durante a partida toda não tinha tocado na bola saiu, mas era o Tchêsco, quando o goleiro saiu a bola já lhe havia coberto.Jogo empatado.Quanto mais o tempo passava, mais vergonha crescia e, tome bola pro mato.Silencio na torcida, ainda que com um certo medo, os caras do segundinho torciam, medo porque estávamos na COHAB 5, os últimos minutos de jogo foram mais calmos, já que o fôlego deles acabou-se, era cômodo, pros dois time que a coisa fosse mesmo para os pênaltis, e assim foi.Nosso time já comemorava como se fosse vitória e, só aí apareceu o truque na manga...O goleiro Marcio, podia não ser grandes coisas como goleiro, era mesmo medíocre, mas, pra pegar pênaltis, não tinha melhor.Depois 8 anos de reinado, o grande Avaí de Carapicuíba, caiu.
O Unidos do Morro começava a ganhar um padrão de jogo, tive a grata satisfação de saber que o time do Gavião subiu tanto que conquistou a Copa Kaiser.
E pensar que tudo começou com um técnico de crianças, né !?!

Em memória

Não sou a pessoa mais indicada pra falar da morte, não por medo, é da vida que eu falo e lido com crianças, crianças e vida.
Não sou hipócrita pra achar que todos são santos, mas na infância todos são bons(alguns são mais ativos, é fato) mais tarde escolhem o caminho pra seguir, outra coisa que eu não faço, é julgar...bem ou mal...é tudo uma concepção.
Não quero falar de violência, vou fazer uma pausa e lembrar dos "meus meninos" e lembrar que muitas vezes foi a voluntariedade deles que fez brilhar as cores do Dínamo FA.
Gugo: Veio do Butantã e era irmão do André(Mirandinha) começou de zagueiro bastante tempo, tinha um temperamento explosivo e, era constantemente expulso de campo, mas era leal e amigo do seu time.Saía do time e sempre acabava voltando e não deixava o time na mão.
Seu maior momento foi no Criança-Esperança(Vila Carrão), depois de ter arrasado com o jogo, vestindo a camisa 8 e sabendo que o arbitro era policial bateu no peito e pediu pra ser expulso.
Dóca: Veio do Jardim Grimaldi, um goleiro de médio pra bom, amigo e fiel ao time e mesmo quando já estava na tal da vida louca, nunca deixou de honrar os tempos de Dínamo.Seu melhor momento foi na Penha, quando eu levei um time pra fazer exibição para um empresário do futebol, como não tinha tempo hábil pra procurar um goleiro juvenil, pedi que ele ficasse no gol, ainda que ele não tivesse a idade certa, boa praça que era, foi lá ajudar os amigos.Aconteceu um temporal antes do jogo, o campo era uma lama só, todos os meninos que eu levei pra observação jogaram mal.
Acontece que lama era o ambiente dele, ele fechou o gol, nem pensamento passou...no fim da historia, o empresário só queria ele.
Robinho: Era da Chácara mesmo, veio na peneira do terrão, pequeno no tamanho e gigante pra fazer gols, gostava também duma boa briga, disputou o primeiro Cingabol e sumiu, apareceu no terceiro, pra ser campeão, marcando o gol do título.
Seu melhor momento foi num jogo na Penha, ele jogava uma partida do time acima de sua categoria, os zagueiros tinham o dobro do seu tamanho, numa bola alçada na área, os zagueiro subiram, ele subiu mais alto, lá em cima ele dobrou o corpo e, de meio de testa, mandou a bola no canto oposto do goleiro.Diante dos olhos incrédulos de todo mundo, ele saiu andando, bateu no peito e disse:Eu sou foda, mesmo.
Rodriguinho: Também era da Chácara e veio junto com a turma do Bloco C, disputava a artilharia com o Robinho, teve jogo que, um tirou o gol do outro pra roubar a autoria e como o amigo, participou do primeiro Cigabol e voltou no terceiro, pra marcar o outro gol da final.
Seu melhor momento foi em São Matheus, na estréia do uniforme branco e preto, numa manhã muito inspirada do time todo, que venceu a partida por 17x1 , todo gol que ele marcava, pegava a bola e levava a bola pro meio de campo, pra que o jogo recomeçasse logo ao final do jogo disse: Fiz 5 gols, dava pra fazer mais.
Tomou uma piaba na testa...ele havia feito 8 gols.

Deus é justo


A vida toda tenho tentado passar pros atletas a noção do jogo limpo. A amizade entre eles, sempre foi o que diferenciava o Dínamo das outras agremiações e, é claro que isso sempre atraiu a inveja dos rivais.
Eu dizia sempre: "não provoque uma briga, mas, se entrar numa não saia”. "Se um adversário for desleal, dê um olé, ele não vai dar a segunda pancada”. "Trate o adversário com respeito, pois sem ele não há jogo".Lógico que isso não evitou quebra-paus memoráveis e, por vezes, tivemos que sair dos jogos escoltados.
O fato é que, sempre jogávamos limpo e todo mundo sabia que podia contar com isso, era a nossa marca.
Quando eu estava tranquilo, tinha alguns jogadores emprestado para a escolinha do Marcelinho e para o Corinthians fui convidado a levar um time no campo do Magnólia, o combinado era, um time de jogadores nascidos em 89, tudo certo...foram convocados o 
Alessandro Diniz, o Gugu, o Luizinho, o Paolo, o Cacá, o Miller e todos os pivetinhos.O Victor Luther Zeus, que estava emprestado, foi me acompanhar, acompanhar o pai.O Amaral, que tinha fama de ser pedófilo, estava nos preparando uma armadilha: veio à campo com um time de uma categoria superior e convidou uma torcida uniformizada para assistir o jogo.Como o time dele era projeto da Escola de Samba Flor da Vila Maria, que era dirigida pelo Corinthians, era a chance para ele ganhar nome, pra isso ele convidou o presidente da Escola.Estava tudo montado, o circo pronto e, nós seríamos os palhaços.
Diante do desastre eminente, O Victor e o 
Lucas Guilherme, que também nos acompanhava, se ofereceram para jogar, assim a humilhação seria menor, ainda que os adversários fossem mais velhos que eles e tivessem treinamentos de clube profissional.Ainda lembro do olhar do Gugu, que tentava esconder no calção, a camisa que lhe batia no joelho...olhou, que o outro time, viu que eles eram o dobro de seu tamanho e sorriu, um riso desafiador.E, assim fomos pro jogo, com a ideia de massacre, seria fácil evita-lo, era só abandonar o jogo.Mas, como se vive, evitando o confronto????
O Victor e o Lucas ficaram na defesa. Fácil, fácil tomamos os primeiros 3 gols, sem fé, eu coordenava os meninos em campo, sol escaldante no rosto, e tome gols.Num lance isolado, o Novinho, que não media mais que 1 metro e 20 centímetros, domina uma bola, pedala e a enfia no meio das penas do volante, vem mais 2 marcadores em fila, com uma habilidade incrível, ele os finta e sai na cara do gol, quando o goleiro cai na sua frente ele toca da lado, o Luizinho só tem o trabalho de empurrar pra dentro do gol.Notei que a torcida gritou mais que eu, o brasileiro tem essa coisa de torcer pro mais fraco.Fiz a única coisa que se pode fazer, nessa situação.Chamei o time e disse: Esqueçam o placar, vamos dar show, os meninos deliraram e então começou um outro jogo.Aquele time pequeno, sabia brincar e a cada jogada plástica a torcida delirava, até os pais dos meninos do outro lado, torcia pros nossos meninos.
O juiz da partida não queria encerrar a partida, estava hipnotizado, só faltava pedir autógrafos.Quando o jogo acabou, o placar marcava 5 x 9 pra nós, e como eu disse o placar era o que menos importava.Ver o show foi mais bonito.O presidente da Escola veio me cumprimentar e dizer que acabara de despedir o Amaral, perguntou se eu não estava interessado no cargo, eu disse não.
Na volta paramos num parquinho, pros meninos brincar.